Geoparque Algarvensis
O Geoparque Algarvensis é uma área territorial com limites bem definidos, que possuindo um património geológico de grande relevo a nível nacional e internacional, alia uma estratégia de geoconservação e um conjunto de políticas de educação e sensibilização ambiental, à promoção de um desenvolvimento socioeconómico sustentável baseado em atividades de geoturismo, envolvendo as comunidades locais, contribuindo para a valorização e promoção dos produtos locais.
Oficializado em 2019 como aspirante a Geoparque Mundial da UNESCO, junto da Comissão Nacional da UNESCO, é membro observador na Rede Portuguesa de Geoparques Mundiais da UNESCO, tendo iniciado de imediato um trabalho de sensibilização junto das populações locais sobre o conceito de Geoparque em todo o seu território, estando a preparar o dossier de formalização da respetiva candidatura à rede Mundial de Geoparques da UNESCO.
O Geoparque Algarvensis é um território identitário, inspirador, transformador, de pertença, que convida a visitar, fixar e investir, de forma consciente e em harmonia com os valores naturais e culturais presentes. É, em suma, uma maneira feliz de estar e de viver o território, legando-o às gerações vindouras!
Contribuir para uma maior coesão social e territorial dos concelhos de Loulé, Silves e Albufeira, através de uma política de valorização do território, baseada no conceito de Geoparque UNESCO.
Promover a proteção, valorização e dinamização do património natural e cultural, destacando o património geológico, através da criação de conhecimento científico e educativo, afim de proporcionar o desenvolvimento socioeconómico e sustentável do território, a fixação de pessoas e promoção da sua qualidade de vida.
O Geoparque Algarvensis tem por objetivo ser um elo potenciador de uma maior valorização e promoção do património local e regional a nível internacional, pretendendo acima de tudo, contribuir para a preservação do seu património geológico e cultural, assim como criar as condições para uma maior valorização do seu território.
Equipa
Com uma equipa multidisciplinar, o Geoparque Algarvensis foca a sua atuação no trabalho para um desenvolvimento sustentado e sustentável dos seus territórios, alicerçada numa economia verde e socialmente equilibrada, bem como na educação ambiental e patrimonial.
Conta para isso, com a equipa técnica da Associação Geoparque Algarvensis e com equipa técnica dos Municipios que constituem o território Algarvensis, liderada pelos seus coordenadores.
Equipa Técnica - Associação Geoparque Algarvensis:
Elizabeth Silva . Coordenadora Executiva / Doutora em Geografia e Ordenamento do Território (Áreas de especialização: Geociências, Ambiente e Recursos Naturais) / Áreas de investigação: Desenvolvimento Sustentável, Agenda 2030, Educação, Oceanos, Água, Alterações Climáticas e Reservas da Biosfera.
Paulo Fernandes . Coordenador Científico / Doutorado em Ciências Geológicas (Áreas de especialização: Estratigrafia e Palinologia) / Geólogo / Professor na Universidade do Algarve (UALG) / Investigador no Centro de Investigação Marinha e Ambiental (CIMA-UALG - Áreas de investigação estratigrafia, sedimentologia, geoquímica, palinologia, petrologia orgânica e termocronologia, em Portugal, Espanha e Moçambique) / Membro fundador da Associação para a Divulgação e Defesa do Património Geológico do Alentejo e Algarve.
Luis Pereira . Coordenador Técnico / Turismo / Educação / Divulgação Científica / Agenda 2030 / Áreas de especialização: Gestão Hoteleira, Marketing Turístico, Gestão e Desenvolvimento em Turismo, Desenvolvimento Local.
Hugo Campos . Paleontólogo / Engenheiro Geólogo / Educação / Divulgação Científica / Geoturismo / Áreas de especialização: Paleontologia de Vertebrados do Triássico do Algarve.
Marta Caetano . Marketing / Comunicação e Promoção / Desenvolvimento Local / Áreas de especialização: Gestão de Projetos Digitais (Web, Inteligência Artificial), Campanhas Promocionais, Eventos Corporativos, Marketing Digital e Redes Sociais.
Andreia Pintassilgo . Design de Comunicação (Áreas de especialização: Comunicação para Turismo e Cultura, Comunicação Comercial e Marketing) / Doutoranda em Média-Arte Digital (Área de investigação: Património Cultural e Imaterial) / Educação / Agenda 2030 / Desenvolvimento Local / Indústrias Criativas.
Conselho Científico
O Conselho Científico reúne especialistas, investigadores e professores universitários, de várias áreas do saber em geologia e biologia, refletindo a elevada diversidade, complexidade e riqueza do território do Geoparque Algarvensis.
Aos nossos Conselheiros compete partilhar a sua sabedoria científica com a equipa, recomendar locais de interesse para o desenvolvimento do projeto Geoparque, propor abordagens científicas inovadoras, bem como divulgar o Geoparque Algarvensis e criar novo conhecimento através de projetos académicos e de investigação ligados ao território deste Geoparque.
Alexandre Andrade, engenheiro geólogo pela Univ. de Coimbra, com formação complementar na Univ. do Algarve, na área da Segurança no Trabalho e na Univ. Católica de Lisboa, em Gestão Empresarial.
Focou a atividade em túneis, na exploração de inertes e em explorações mineiras subterrâneas estudando estas estruturas na área da geotecnia e da neotectónica. Foi docente de Geologia na Univ. do Algarve. É cofundador da Tech Salt S.A., sendo CEO na mina de Sal-gema, Campina de Cima, em Loulé.
Recentemente desenvolveu projetos na área da preservação e valorização do património mineiro e geológico.
“Geoparque Algarvensis um território, no qual preservamos a história da evolução da Terra.”
Ana Sofia Reboleira é professora no Departamento de Biologia Animal da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa. É doutorada em Biologia, mestre em Ecologia, Biodiversidade e Gestão de Ecossistemas e licenciada em Biologia pela Universidade de Aveiro. Foi professora na Universidade de Copenhaga, professora visitante na Universidade de Macquarie, em Sydney na Austrália, e visitante na Universidade de Harvard nos USA.
Foi distinguida com o prémio Villum Young Investigador, destinado a jovens investigadores excecionalmente talentosos em ciências técnicas e naturais na Dinamarca; e recentemente com o Prémio Fundação Belmiro de Azevedo 2023, na área da Conservação, restauro e monitorização da biodiversidade em Portugal. Autora de mais de uma centena de publicações científicas, lidera o grupo de investigação em Ecologia Subterrânea no Centro de Ecologia, Evolução e Alterações Ambientais (cE3c). O seu trabalho revelou um novo hotspot mundial de biodiversidade subterrânea em Portugal. Já descreveu mais de 70 novas espécies e géneros para a ciência, e liderou expedições em 5 continentes.
“A área do Geoparque Algarvensis alberga um hotspot de classe mundial de biodiversidade subterrânea. É a geodiversidade do barrocal Algarvio que proporciona o refúgio para esta grande variedade de espécies endémicas e que constitui a marca da identidade natural deste território.”
Paleontólogo. Formado pela Universidade Estatal de Moscovo em 1986. Doutorado pela Universidade de Lisboa onde coordena a disciplina de Paleontologia. Investiga a Paleobiogeografia dos moluscos mio-pliocénicos atlânto-mediterrânicos. É autor de mais de 150 artigos científicos e de divulgação publicados em revistas nacionais e internacionais. É coautor de mais de 100 novas espécies de gastrópodes Miocénicos e Pliocénicos. Divulgador da Paleontologia e da geodiversidade, focando aspetos que extravasam a Geologia, estabelecendo pontes entre as ciências naturais e as sociais.
“A diversidade é um valor fundamental e a sua conservação e valorização, um objetivo primordial. No território aspirante a Geoparque Algarvensis aliam-se a uma geodiversidade excecional, valores notáveis da biodiversidade e da diversidade cultural”
Nascida em França, Cristina Veiga-Pires é licenciada em Geologia pela Université Paris-XI Orsay (França) e doutorada em Ciências do Ambiente pela Université du Québec em Montreal (Canadá). Desde 2005, é Professora Auxiliar no Departamento de Ciências da Terra, do Mar e do Ambiente da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade do Algarve. A sua investigação centra-se principalmente na paleoceanografia, paleoclimatologia, sedimentologia, descarga de águas subterrâneas submarinas e sistemas cársicos.
Em 2014, aceitou o convite para assumir o cargo de Diretora Executiva do Centro de Ciência do Algarve, liderando iniciativas centradas na Mediação Científica, Ciência Participativa e Inclusão.
Integra a equipa de investigação do Centro de Investigação Marinha e Ambiental - CIMA, contribuindo ativamente para o Plano Intermunicipal de Adaptação às Alterações Globais da AMAL. É membro do Conselho Diretivo deste centro de investigação da Universidade do Algarve desde 2023.
De 2019 a julho de 2024, foi Coordenadora Científica do Aspirante Geoparque Algarvensis. Atualmente pertence ao Conselho Científico do aspirante Geoparque Algarvensis como Conselheira Científica. Ao longo da sua carreira, orientou uma dezena de mestrados e dois doutoramentos, contribuindo para cerca de 35 artigos científicos e 12 capítulos de livros.
É Professora Associada aposentada da Universidade do Algarve, com doutoramento em Geologia, especializada em morfologia costeira, sedimentologia e evolução da paisagem ao longo do Quaternário.
Desenvolve a sua atividade de investigação no Centro de Investigação Marinha e Ambiental (CIMA), orienta teses de mestrado e doutoramento e integra equipas de projetos de investigação. Publicou até ao momento, numerosos artigos científicos e capítulos de livros. A divulgação do património geológico é uma das componentes da sua atividade científica.
“O aspirante a geoparque da Unesco, Geoparque Algarvensis, celebra o conhecimento integrado do património geológico, ecológico e cultural.”
Geólogo com especialidade em geofísica, é Professor Auxiliar do Departamento de Ciências da Terra da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra, em Portugal.
A sua principal área de investigação é o paleomagnetismo e magnetismo das rochas integrado com uma série de outras ferramentas geológicas, incluindo mineralogia, sedimentologia, estratigrafia e geoquímica. A sua investigação concentra-se nas mudanças climáticas globais da história da terra, como a crise do Cretácico-Terciário, e os efeitos ambientais de grandes províncias ígneas como as lavas do Deccan na India. Mais recentemente, estudou o registo magnético de espeleotemas da região do Algarve.
Professor Catedrático da Universidade de Aveiro, desde 2002, no Departamento de Geociências, é Doutor em Geociências (Mineralogia) com Agregação (Argilas) pela Universidade de Aveiro, em 1994 e 2000, respetivamente. É Diretor do Centro de Investigação GEOBIOTEC, desde a sua criação, em julho de 2007 e Diretor do Programa Doutoral em Geociências desde 2017.
Após uma breve passagem (1984/85) pelo sector privado das obras públicas, como geólogo de engenharia, desenvolveu carreira académica na Universidade de Aveiro desde 1986 até ao presente. Na Universidade de Aveiro tem vindo a exercer atividade científica no âmbito dos recursos minerais, geologia costeira e marinha, geoturismo e geopatrimónio, riscos geológicos, geologia médica e impactes ambientais.
“O Algarve é uma das regiões de Portugal com mais completo e melhor exposto registo geológico, que tem portanto sido foco de atração de numerosos investigadores nacionais e estrangeiros, que nela desenvolveram/desenvolvem importantes estudos de diversas disciplinas geológicas (geodinâmica, paleontologia, estratigrafia, sedimentologia, geologia costeira e marinha, hidrogeologia e recursos geológicos, citando apenas algumas). Possui geosítios que aliam a uma apreciável beleza um significado patrimonial muito relevante, e que importa preservar, numa abordagem de integração com outras riquezas patrimoniais naturais."
Licenciado em História e Mestre em Arqueologia, é finalista de doutoramento versando o património cultural associado às grutas cársicas do Algarve.
Iniciou atividade profissional no então IPPAR (1996), mantendo-se ao serviço de entidades de tutela do património cultural. Desenvolve pesquisas espeleológicas em Portugal desde 1989 e, a partir de 2016, também em Moçambique. Tem publicado trabalhos de investigação em arqueologia, paleontologia e espeleologia. Em 2016 foi galardoado com o Prémio Estácio da Veiga de Arqueologia e Evolução Humana, atribuído pelo ICArEHB (UAlg).
João Pedro Pereira da Costa Bernardes é licenciado em História Variante em Arqueologia pela Universidade de Coimbra (1985), doutorado em História com especialização em Arqueologia pela mesma Universidade (2002) e agregado em arqueologia pela Universidade do Algarve (2012). Foi docente da Universidade dos Açores entre 1992 e 1997 e é atualmente professor catedrático da Universidade do Algarve onde é responsável pela lecionação de disciplinas em cursos de licenciatura de mestrado e de doutoramento nas áreas do Património Cultural e da Arqueologia. Desde 2002 desempenhou, por várias vezes, o cargo de Diretor de Curso da licenciatura em Património Cultural e de Diretor do Departamento de História, Arqueologia e Património da Universidade do Algarve. É o atual Diretor do curso de Doutoramento de Estudos do Património da mesma Universidade.
Tem dirigido campanhas de escavações arqueológicas, coordenado diversos projetos de investigação, alguns de âmbito internacional, e orientado várias dissertações de estudos pós-graduados. Tem participado em dezenas de júris de provas de mestrado e de doutoramento um pouco por todo o país e no estrangeiro, tendo sido membro do painel de avaliação em História e Arqueologia de projetos de doutoramento e pós-doutoramento candidatos a bolsas da Fundação para a Ciência e Tecnologia (2010-2012; 2019-2020). Foi o responsável pela coordenação da secção de Património Arqueológico e Construído do último Plano Regional de Ordenamento do Território do Algarve (PROTAL) e coordenou um estudo sobre Património e Território encomendado pelo Secretário de Estado da Cultura no âmbito do plano do Quadro Estratégico Europeu 2014-2020.
Tem cerca de centena e meia de títulos publicados, entre livros, colaborações em obras colectivas e revistas científicas do país e do estrangeiro (Espanha, França, Itália, Inglaterra, EUA, Tunísia, Turquia ...), versando, sobretudo, temas de Arqueologia e de Património Cultural. É investigador principal do “Centro de Estudos em Arqueologia Artes e Ciências do Património” de que fazem parte a Universidade de Coimbra, a Universidade do Algarve e o Campo Arqueológico de Mértola, sendo o coordenador do polo da Universidade do Algarve.
Doutorado em Geologia pela Universidade de Lisboa onde é Professor Associado no Departamento de Geologia da Faculdade de Ciências.
O seu trajeto científico tem sido desenvolvido no âmbito da geologia de regiões vulcânicas, principalmente nos arquipélagos do Atlântico (Açores, Madeira, Canárias, Cabo Verde e S. Tomé), mas também em Portugal Continental, Marrocos e Brasil. Os temas de estudo incluem a Neotectónica e Paleossismologia, Estratigrafia Vulcânica e Cartografia Geológica.
É autor de cerca de 60 artigos em revistas científicas internacionais.
“No geoparque Algarvensis podemos encontrar evidências do início da abertura do Atlântico há 200 milhões de anos."
É mestre em Geologia Económica e Aplicada pela Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa (1993)e doutorado pelo Centre d'Hydrogéologie de l'Université de Neuchâtel. É professor na Universidade do Algarve desde 1997. Participa continuamente em projetos técnicos e científicos na área das geociências há mais de 30 anos e tem orientado regularmente formação pós graduada (mestrados e doutoramentos). É autor de mais de uma centena de publicações nacionais e internacionais na área da hidrogeologia e gestão da água.
“A bacia sedimentar mesocenozóica e as rochas paleozóicas presentes no território algarvio apresentam uma profusão de contrastes que precisam ser entendidos por quem pretenda encontrar justificação para a beleza desta região.”
Professora Associada da Universidade do Algarve, doutorada em Biologia pela Universidade do Algarve, tem desenvolvido atividade científica e docente em estudos de ecofisiologia das plantas em condições de stress ambiental típico das regiões Mediterrâneas. É curadora do Herbário da Universidade do Algarve -ALGU e, no âmbito dessas funções, tem participado em diversas ações de promoção de conhecimento e consciência pública de temáticas ambientais, em particular as que envolvem o património florístico do Algarve.
“O território do futuro Geoparque Algarvensis ostenta não só o particular património geológico, mas também uma ancestral paisagem humanizada, um mosaico de história natural e de cultura, de ciência e de imaginário.”
Mestre em Ecologia Aplicada, PhD em Ciências e Tecnologia do Ambiente pela Universidade do Porto), Professora Coordenadora no Instituto Superior de Engenharia da Universidade do Algarve onde integra o Grupo Disciplinar de Hidráulica, Recursos Hídricos e Ambiente do Departamento de Engenharia Civil. É Diretora do Mestrado em Ciclo Urbano da Água, Membro da UAlg na Cátedra UNESCO em Ecohidrologia – Água para os Ecossistemas e Sociedades, Investigadora Diretora no CoLAB Smart and Sustainable Living do CEiiA e Investigadora no Centro de Investigação Marinha e Ambiental (CIMA-ARNET). É Perita da Agência Nacional para Avaliação do Ensino Superior (A3ES). Foi Vice-diretora do International Centre for Coastal Ecohydrology (ICCE-UNESCO) e Presidente do Conselho Técnico-Científico do Instituto Superior de Engenharia da UAlg entre out 2015 e set de 2019. Em 1999 fundou Laboratório de Engenharia Sanitária da UAlg, sendo responsável pela sua Acreditação até 2019. Trabalha em Gestão Integrada da Água.
Os seus interesses atuais de investigação são em estratégias de adaptação às alterações climáticas nas cidades sobretudo com recurso a fitotecnologias para sequestro de carbono, remediação poluentes e gestão da água numa abordagem ecohidrológica. Neste domínio desenvolve investigação em origens alternativas de água como as ApR (reutilização de águas residuais tratadas) e a dessalinização. É autora de numerosos artigos científicos publicados em revistas internacionais com revisão por pares e em congressos nacionais e internacionais, bem como de capítulos de livros. É frequentemente conferencista convidada para diversos eventos nacionais e internacionais, e revisora de várias revistas da Web Of Science nestes domínios científicos, nos quais também tem grande experiência na orientação de dissertações de mestrado.
"A co-criação de um Território... onde Natureza e Humanidade unem passado e presente para desenhar o futuro!"
Professora Catedrática Jubilada da Universidade do Algarve. Doutorada em Ecotoxicologia Marinha pela Universidade de Reading (Reino Unido) e em Oceanografia pela Universidade do Algarve. Obteve o título de Agregado em Ciências da Terra, do Mar e do Ambiente pela Universidade do Algarve. Foi Diretora da Faculdade de Ciências do Mar e Ambiente e do Centro de Investigação Marinha e Ambiental (CIMA) e membro de diversos órgãos da Universidade do Algarve. É atualmente membro do Grupo de Peritos do Processo Regular para a Avaliação do Estado do Ambiente Marinho incluindo os Aspetos Socio-Económicos das Nações Unidas e integra a Comissão Portuguesa para a Década das Ciências do Oceano para o Desenvolvimento Sustentável e o Comité Português para a Comissão Oceanográfica Intergovernamental da UNESCO. Faz ainda parte do Conselho Superior do Centro de Estudos Estratégicos da Marinha, é Membro Correspondente da Classe das Artes ,Letras e Ciências da Academia de Marinha e integra a Unidade de Acompanhamento do Instituto Português do Mar e da Atmosfera(IPMA).
É autora de diversas publicações científicas (237, h-59) e editora de vários livros e capítulos de livros. Foi ou é membro de diversas sociedades científicas e profissionais sendo atualmente Presidente da Assembleia Geral da Associação Portuguesa das Mulheres Cientistas – AMONET. Foi agraciada com a Medalha de Mérito – Grau Ouro atribuída pelo Município de Faro e com a Medalha de Mérito Ciência atribuída pela Ministra de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior.
Licenciado em Engenharia Agrícola pela Universidade de Évora e Mestre em “Gestão Agroalimentar”, certificado pela Escola Nacional Superior Agronómica de Montpellier, em França. Foi Diretor Regional de Agricultura do Algarve, Diretor-Geral do Desenvolvimento Rural e Presidente da Comissão Nacional de Acompanhamento da Iniciativa Comunitária LEADER II entre 1996 e 2000. Foi Vice-Presidente da Comissão de Coordenação da Região do Algarve, Gestor do Programa de Revitalização das Áreas de Baixa Densidade da Região do Algarve (EIXO 2) do PROALGARVE, Gestor do Programa INTERREG III – Algarve, Alentejo, Andaluzia e Vice-Presidente do Grupo de Agricultura da Comissão Intramediterrânica da Conferência das Regiões Periféricas Marítimas, entre 2000 e 2003. Foi Deputado à Assembleia da República nas X, XI e XII Legislaturas, na Comissão de Agricultura, Desenvolvimento Rural e Mar entre 2006 e 2015. Foi membro da Rede Parlamentar do Banco Mundial em 2010 e 2011.
Assumiu funções na REPER - Representação Portuguesa junto da União Europeia como Coordenador de Agricultura e Mar entre 2007 e 2009, tendo presidido ao Comité Especial de Agricultura da União Europeia durante a Presidência de Portugal da União Europeia no segundo semestre de 2007. Foi 1º Secretário Executivo da AMAL – Associação de Municípios do Algarve em 2016 e 2017. Foi Secretário de Estado das Florestas e do Desenvolvimento Rural entre julho 2017 e outubro de 2019. É Professor Assistente Convidado da Universidade do Algarve – Faculdade de Ciências e Tecnologias e Consultor nas Áreas das Políticas Públicas de Desenvolvimento Regional, Ambiente, Agricultura e Florestas. É Coordenador da Equipa Externa de apoio à “Agenda de Sustentabilidade Floresta, Biodiversidade e Desenvolvimento Rural do Concelho de Loulé”.
“Pensar a oportunidade que o Geoparque Algarvensis pode abrir como elemento estruturador e mobilizador para todo o território do interior do Algarve, é reconhecer o potencial do capital natural para a criação de valor e construir uma matriz inovadora de políticas públicas que incentivem novas procuras e moldem novos mercados ambientais.”
Professor Associado na Universidade Nova de Lisboa dedica-se à paleontologia de dinossauros (ossos, ovos e pegadas) e de outros vertebrados fósseis. É autor ou co-autor de mais 200 publicações (capítulos de livros, artigos científicos e resumos de conferências). Descobriu em 2009 a importante jazida paleontológica da Penina (Loulé) com o Metoposaurus algarvensis e fitossauros com mais de 200 milhões de anos. Esta iniciativa do Geoparque começou por sua recomendação e instigação junto do autarca de Loulé em 15 de Abril de 2018. É Investigador Associado do AMNH - Museu Americano de História Natural (New York) e do Museu da Lourinhã.
“O Aspirante GeoParque Algarvensis compreende um território de imenso valor geológico e paleontológico, cujo o seu alto representante é o anfíbio Metoposaurus algarvensis, uma espécie única no mundo, que viveu no início da era dos dinossauros. É também uma estratégia de desenvolvimento humano sustentável baseado em paleontologia e outras ciências. É maravilhoso fazer parte desta iniciativa.”
Professora Catedrática da Universidade do Algarve, doutorada em Métodos Quantitativos Aplicados à Economia e à Gestão pela Universidade do Algarve, tem desenvolvido atividade docente nas áreas da análise de dados e das metodologias de investigação. O seu trabalho de investigação versa sobretudo na relação entre o desenvolvimento turístico e a qualidade de vida dos residentes nos locais visitados. É coordenadora do Centro de Investigação em Turismo, Sustentabilidade e Bem-Estar da Universidade do Algarve desde 2018 e Pró-Reitora para a Aliança da Universidade Europeia dos Mares (SEA-EU) desde dezembro de 2022.
“As pedras estão vivas no território do futuro Geoparque Algarvensis, um laboratório natural e pleno de história (e estórias) para investigar e potenciar o que pode ser um verdadeiro desenvolvimento turístico sustentável na região algarvia.”
Trabalha desde 1998 como arqueólogo na gestão do Património Cultural Arqueológico, nomeadamente na sua salvaguarda e investigação, mas também na disseminação e educação patrimonial. Exerceu a sua atividade durante quinze anos no Algarve e presentemente no Centro Nacional de Arqueologia Náutica e Subaquática (CNANS) do Património Cultural, IP. É ainda corresponsável por projetos de investigação de arqueologia desenvolvidos no Baixo Alentejo e Algarve enquanto investigador na unidade de I&D UNIARQ (Centro de Arqueologia da Faculdade de Letras, Universidade de Lisboa). Incide a sua investigação em torno da Idade do Ferro e da escrita do Sudoeste em Portugal, nomeadamente com particular incidência nos territórios abrangidos pelos concelhos de Loulé e Almodôvar. Tendo ainda desenvolvido projetos ligados à arqueologia marítima e subaquática, em particular o de “Quarteira Submersa”, em Loulé.
Como resultado destes trabalhos, integrou mais de trinta projetos de investigação como diretor e codiretor, é autor e coautor de mais de cinquenta artigos científicos em revistas e congressos científicos de âmbito nacional e internacional, colaborou pontualmente como docente na Universidade Nova de Lisboa e na Universidade do Algarve, e participou como comissário técnico, científico e curador em inúmeras exposições em Museus Municipais e Nacionais, tendo recebido três prémios e três menções honrosas da Associação Portuguesa de Museologia, nomeadamente com a exposição “LOULÉ. Territórios, Memórias e Identidades”.
“O território aspirante a Geoparque Algarvensis conta com excepcionais valores geológicos, naturais, patrimoniais e culturais. A diversidade das suas paisagens culturais, moldadas ontem, hoje e amanhã por quem aqui vive, tem assim de ser pensada com estas pessoas e para as pessoas.”
Professor Associado no Departamento de Ciências da Terra da Universidade de Coimbra; Membro da Direção executiva do Centro de Investigação em Ciêncis da Terra – Instituto Dom Luiz; Membro eleito do Concelho Científico da Faculdade de Ciência e Tecnologia da Universidade de Coimbra; Coordenador do Laboratório de Geociências Computacionais do Departamento de Ciências da Terra da Universidade de Coimbra.
Licenciado em Geologia pela Universidade de Coimbra (2002), Mestre em Geografia e Ciências da Terra pela Brunel-West London University, Doutorado em Geologia pela Universidade de Lisboa (2012) com o tema “Sedimentological signatures of extreme marine inundations”, Pós-doutoramentos na Universidade de Lisboa, no United States Geological Survey e na University of Dundee (Scotland). Membro do Comité Editorial das revistas Sedimentary Geology, Marine Geology and Discover Geosciences (Springer) Coordinador do Programa de Mestrado em “Social Dynamics, Natural and Technological Hazards” da Universidade de Coimbra.
Supervisionou mais de 30 dissertações de Licenciatura, 20 teses de Mestrado, 5 Doutoramentos e 4 Pós-doutoramentos. É autor de mais de 70 artigos indexados, sobre a identificação de depósitos de tsunami e tempestades, estudos da proveniência sedimentar, análise de imagem, perceção de risco, evolução do paleoambiente do Holocénico, análise microtextural, etc... Participou em mais de 30 projetos de investigação ligados aos XX hazards naturais e às suas assinaturas geológicas. Participou em 9 cruzeiros oceanográficos liderando 3. Ao longo das duas últimas décadas focou o seu trabalho cientifico na conjugação dos registos marinhos e continentais de eventos extremos, nomeadamente tempestades e maremotos.
“O Geoparque Algarvensis é único na herança que reúne. No caso dos eventos catastróficos, temos um registo extraordinário de um evento que marca a história de Portugal e do Mundo: o sismo e tsunami de 1 de Novembro de 1755. Nas áreas do Geoparque Algarvensis encontramos diversas evidências geológicas deste evento e podemos encontrar as suas assinaturas quer em terra, quer a profundidades moderadas. São estes vestígios geológicos que nos trazem o passado e nos ajudam a preparar o futuro e como tal necessitam ser preservados e conhecidos”
Nasceu em Lisboa em 1959, estudou geologia no Instituto de Geologia e Minas de Leninegrado (URSS) e na Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, onde se licenciou em 1987. Fez o mestrado em Geologia Estrutural e o doutoramento em Geologia no Imperial College, Reino Unido.
Cartografou a estrutura interna do diápiro de sal de Loulé (1990) e estudou a evolução tectónica da Bacia Algarvia (1998).
Investiga principalmente:
- geologia marinha da margem Portuguesa,
- a neotectónica do limite de placas África-Ibéria no Oceano Atlântico,
- o magmatismo alcalino do Cretácico da margem oeste Portuguesa .
“ Do ponto de vista geológico o território Algarvensis compreende um registo que representa a história geológica que testemunha a passagem da formação do super-continente Pangeia, da sua rutura e vulcanismo, do aparecimento dos anfíbios percursores dos dinossauros, da formação de lagos e mares interiores salinos (do tipo do rift leste africano e do Mar Morto), da colisão da África e da Eurásia e da formação do oceano Atlântico e da abertura do Estreito de Gibraltar. Claro… nem tudo é óbvio aos olhos…. O essencial é invisível aos olhos…. À primeira vista.”
É Investigador Auxiliar no Laboratório Nacional de Energia e Geologia (LNEG), onde desempenha funções de Coordenador da Unidade de Geologia, Hidrogeologia e Geologia Costeira. É doutorado em Geodinâmica Interna – “Neotectónica da Região do Algarve” – pela Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa.
Tem desenvolvido investigação nos domínios da Neotectónica e Sismotectónica, em especial na região do Algarve, bem como, em Cartografia Geológica do Cenozoico. É coautor de diversos trabalhos científicos publicados ou apresentados em congressos nacionais e internacionais.
“O Barrocal é uma barragem de água natural.”
Stefan Rosendahl, nasceu em 1956, geólogo e doutorado desde 1985 em Ciências Naturais (Geologia e Paleontologia, Universidade de Stuttgart; tese: A Fácies dos Corais do Jurássico Superior do Algarve).
Professor em Portugal: Universidade da Beira Interior, Escola Superior de Arte e Design das Caldas da Rainha, Instituto Politécnico de Tomar, Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias, e Instituto Superior D. Dinis.
Atualmente pesquisa sobre Geoturismo, Turismo cultural e Património natural e cultural e colabora com os Centros de Ciência Viva da região do Algarve.
“Conhece apenas as praias? O Território Algarvensis tem mais para oferecer!”
Professor Catedrático aposentado da Universidade do Algarve especialista em fenómenos de alteração e geoquímica de superfície.
Investiga os processos da dinâmica e geoquímica sedimentar e a estratigrafia do Quaternário. Coordenou o Centro de Investigação Marinha e Ambiental (CIMA) durante 18 anos. Foi Professor visitante na Universidade de Bruxelas (VUB), Professor auxiliar na Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro em Vila Real e trabalhou para o governo de Guiné Bissau. Coordenou 12 projetos de investigação. Orientou 10 teses de doutoramento e 18 teses de mestrado. Publicou 65 artigos científicos e 6 capítulos de livros.
“Uma fascinante crónica de processos naturais de singular beleza”
Associação Geoparque Algarvensis